
É claro que o GUARANI não conquistou seu acesso para a Série A1 de forma matemática, mas ele está bem encaminhado, especialmente porque temos dois jogos em casa e, talvez, vencendo apenas um deles seja possível conquistá-lo.
E esta boa campanha até agora é um exemplo de como deve ser encarada uma Série A2 do Campeonato Paulista.
Em primeiro lugar, entra em campo a vontade e a disposição. Não é aquele modelo de A2 de antigamente, onde zagueiros botinudos, atacantes pesados e ruins de bola, que ganham na força do zagueiro, mas sim uma forma de jogador bastante concentrada , ligada e, acima de tudo, com muita raça.
A técnica é importante e fundamental, mas a concentração, atenção e disposição são tão vitais quanto.
E o modelo de competição faz com que essas atribuições sejam necessárias sempre: mesmo após uma primeira fase, que pode ser brilhante ou não, na segunda fase zera-se tudo e começa-se um novo campeonato. Ou seja: são 25 jogos em que a atenção deve estar presente o tempo todo.
A experiência é fundamental. Só que não me refiro àquela experiência de jogadores rodados, com passagens por inúmeras equipes e em competições dos mais altos escalões. É necessária experiência na própria Série A2 ou até mesmo em divisões menores ainda.
Esta experiência não se restringe aos jogadores. A comissão técnica também, se possível, precisa ser rodada neste tipo de competição.
O time, também, precisa ser organizado. De nada vai adiantar um time concentrado, com jogadores e comissão técnica experientes, mas que não se conhecesse em campo ou se conversa durante o jogo.
Por apresentar tudo isso é que vejo o GUARANI com boas chances de sacramentar seu acesso nos próximos 2 jogos em casa.
Não que tenhamos sido brilhantes neste campeonato (em alguns momentos fomos, mas a transpiração e a entrega foram exemplares), mas juntamos muitos destes atributos ao longo dos jogos até aqui e é por isso que o GUARANI está com a mão no acesso.
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