terça-feira, 19 de abril de 2011

A gente só quer ser bem tratado. Só isso


Por ora, e atendendo aos anseios da torcida bugrina, a campanha do GUARANI no Campeonato Paulista da Série A2, pelo menos dentro de campo, será deixada de lado no conteúdo deste blog por conta deste post.

Não havia como deixar a passar a vergonha (mais uma) pela qual a imensa torcida bugrina passou antes do jogo do GUARANI contra o Comercial: um monte de gente se acotovelando, apertada e em condições nada seguras tentou entrar no Brinco de Ouro para ver o jogo.

Alguns entraram na fila 45 minutos de o jogo começar e entrar no Brinco de Ouro com o jogo em andamento. Muitos sequer pagaram ingresso, já que a confusão foi tanta que o que acabou acontecendo foi uma invasão da torcida para ver o jogo.

A discussão é longa e, neste post, pretendo, mais uma vez, usar a voz do torcedor bugrino neste importante espaço para pedir somente (e acho que não estou exagerando) um tratamento mais adequado.

Porque, infelizmente, esta não foi a primeira vez que isso aconteceu. E, se depender da capacidade de gestão da atual administração, também não será a última. Aconteceu durante a Série C em 2008, na Série B em 2009, na Série A em 2010 e vai continuar acontecendo todas as vezes em que o GUARANI fizer partidas importantes com públicos expressivos.

No jogo do “empurra-empurra”, para tentar achar de quem é a culpa, a atual administração vai culpar a torcida, que comprou ingressos em cima da hora, mesmo que eles estivessem sendo vendidos desde a última 4ª feira, e que também chegou em cima da hora. No site oficial, inclusive, numa linha discreta de uma matéria, foi feito um pedido para que o torcedor chegasse antes e evitasse filas.

Levou um tempão até este público se acomodar (Foto: Planeta Guarani)

Só que, de longe, a culpa não é da torcida.

É óbvio que quem chega em cima da hora tem que arcar com o ônus desta decisão, mas o que não pode é gente ficar quase 1 hora na fila para adentrar a um estádio de futebol enquanto ele está, no máximo com 50% de sua capacidade tomada! E o pior: com a própria vida em risco.

Depois, a gente tem que ouvir os chôrôrô do presidente e seus vices-presidentes dizendo que ações com a torcida não têm dado certo, que o retorno para o clube tem sido baixo…

Tratem de tratar a gente com mais respeito, profissionalismo (e para isso não precisa desembolsar um centavo a mais) e segurança que as coisas mudam rapidinho.

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